sexta-feira, 23 de maio de 2014

Jornal auxilia no ensino de história



O jornal é algo que faz parte da rotina dos estudantes e professores da Escola Estadual Professor Francisco Mariano da Costa, do bairro Novo Horizonte. A professora de história Sandra Maria Vacchi, 46, realiza o Jornal Histórico com seus alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Os jovens pesquisam sobre história e transformam o material em pergaminhos, quadrinhos e textos jornalísticos.

Sandra disse que a ideia surgiu em oficinas pedagógicas. “É preciso usar a criatividade para chamar atenção dos alunos”, disse. O método da professora cativou a ex-aluna Manuelle Garcia de Nazario, 14, que fazia a Oficina de Fanzine no Unimep na Comunidade. “Acho legal porque ela é uma ótima professora e o jeito que ela explica é bom”, contou Manuelle.

Lívia Maria da Silva e Mariana Ciscato/1º semestre de Jornalismo

Crianças do Novo Horizonte participam da Oficina de Fanzine


Fanzine, para quem não conhece, é o termo originário de “fanatic magazine” ou revista editada por um fã: uma técnica que consiste em fazer uma revista ou jornal, utilizando os recursos que tem em mãos, para assim divulgar a sua ideia.

Alguns alunos levaram até a escola Francisco Mariano da Costa, no bairro Jardim Novo Horizonte, a oficina de Fanzine. A intensão era que os participantes fizessem um jornal utilizando folha sulfite, lápis de cor e giz de cera.

Segundo Lucas Jacinto, aluno do 5º semestre de jornalismo, cerca de 40 crianças passaram pela oficina no sábado (17) durante o projeto de extensão Unimep na Comunidade. Lucas, que já teve experiência com oficinas de Fanzine, conta que a expectativa antes do início da atividade é de um público diversificado, com diferentes motivações para estarem ali.

O objetivo da atividade, além de descobrir problemas no bairro, era fazer com que os participantes refletissem sobre a elaboração de um jornal, sobre como todas as disciplinas ensinadas na sala de aula estão entrelaçadas. Passar conhecimentos sobre editoria, carta de leitor, pauta, crítica e pensar o que é relevante para colocar em um jornal.

De acordo com Lucas, foram definidas pautas para os jornais criados pelos alunos: cultura, esporte, escola, um “salve” para a prefeitura e um “salve” para alguém – a editoria foi transformada em “salve”, ou seja, espaço para mandar recados -, e agradecimentos.

“O legal, além de ver que a oficina funcionou, é que mesmo as crianças que tiveram algumas dificuldades e que não tinham tanta capacidade – ou de desenho ou de escrita- fizeram um jornal com conteúdo. Um outro ponto legal foi que além dos alunos, os professores se interessaram pela oficina e querem conversar com a coordenadora do NEPEP (Núcleo de Estudos e Programas e Educação Popular), Márcia Vieira, para fazer da Oficina de Fanzine um projeto e levá-lo a escolas da cidade toda”, finaliza Jacinto.





Texto e fotos de Vanessa Zumstein/3º semestre de Jornalismo.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Atividades direcionadas à 3ª idade são realizadas na Escola Francisco Mariano da Costa

(Foto de Larissa Ferreira/3º semestre de Jornalismo)
As pessoas da terceira idade estão se tornando cada vez mais ativas socialmente. Isso reflete no aumento da expectativa de vida e aos poucos muda a visão geral da sociedade sobre o que é ser idoso. Os participantes do programa “Universidade Aberta à 3ª Idade” são prova disso, pois marcaram presença no Unimep na Comunidade. 

Dentre as atividades que o grupo participou estava a apresentação do coral e as aulas de macroginástica, que envolve exercícios corporais leves, música e coreografias. 


(Foto de Vanessa Zumstein)
As aulas trazem benefícios para o corpo e para a mente. “Gosto muito de trabalhar com a terceira idade. Os idosos são ativos e participativos. é uma alegria”, contou Elizângela Real, coordenadora do programa, que tem como objetivo a educação, a qualidade de vida e a troca de experiências entre os participantes. 

Maria Teresa, 61, disse que gostou muito do evento. “Não faltaram atividades. Ganhamos bastante em qualidade de vida. Ficamos sem tempo de ficar estressadas ou deprimidas”, revelou a idosa, que estava animada com o evento. 

Ana Carolina Brunelli e Joel Horácio/3º semestre de Jornalismo

Atividades recreativas colorem manhã de crianças da comunidade

Alunas e crianças realizam oficina de pintura coletiva. (Foto de Vanessa Zumstein)
Aconteceu no último sábado (17) o projeto de extensão “Unimep na Comunidade”, na E.E Francisco Mariano da Costa, com várias atividades promovidas por cursos da universidade. Um deles, o de pedagogia, realizou atividades lúdico-pedagógicas com as crianças do bairro Novo Horizonte, em Piracicaba. Entre as ações realizadas estavam pinturas coletivas com tinta guache em papel e pinturas de rosto, além de brincadeiras com bola.

Segundo a estudante Gisele Casarini, do 8º semestre, o objetivo das atividades é estimular a interação e socialização das crianças e também a cooperatividade atráves da pintura coletiva. “As crianças se concentram e interagem com o objetivo de finalizar a pintura, treinando esse lado cooperativo deles”, afirma a universitária, que trabalha na área há dez anos. 


Terapeuta artística auxilia crianças. (Foto de Larissa Ferreira).
O evento contou também com a participação do Lions Clube de Piracicaba, que levou a terapeuta artística antroposófica Raquel Schramm à escola para realizar atividades como confecção de esculturas de argila com as crianças. “Este tipo de terapia trabalha a atividade motora e o tato e também faz com que as crianças canalizem sua energia e agitação nas peças, ajudando-as, assim, a aprimorar a concentração nas atividades”, argumenta a terapeuta. 

Márcia Aparecida Vieira, uma dos responsáveis pelo projeto, diz que o evento incrementa a formação do universitário e o objetivo é de promover recreação para o público. "Temos o intuito de trazer a eles brincadeiras realizadas com materiais simples, que podem ser feitas no dia-a-dia da comunidade, no contexto da realidade deles”.

Joel Horácio/3º semestre de Jornalismo

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Unimep na comunidade sob outra perspectiva.

O projeto de extensão Unimep na Comunidade aconteceu na Escola Estadual Professor Francisco Mariano da Costa, no bairro Jardim Novo Horizonte. Alunos de diversos cursos foram até a escola ministrar oficinas para alunos e moradores. O contato com a população e com uma realidade diferente da sala de aula traz a todos muito aprendizado.

O curso de pedagogia ofereceu atividades recreativas e educativas, pintura de rosto, jogos e pintura com guache estão entre as atrações. As alunas do quinto semestre de pedagogia, Mayara Oliveira Brás e Adriana de Almeida Santana, afirmam que sair da teoria e adentrar à prática proporciona não só experiência profissional como aprendizado pessoal. “Fomos muito bem recebidas, as crianças estão interagindo mais do que esperávamos. Não estamos só ensinando, estamos aprendendo com eles” concluem as estudantes.

O curso de nutrição levou atrações inusitadas: brigadeiros alternativos, feitos a partir de alimentos diferentes como feijão preto. Bruna Lourenço e Stela Grecchi, alunas do terceiro semestre de nutrição, contam que foi uma experiência diferente. “As pessoas ficaram muito curiosas e após provar e aprovar o sabor, surpresas por saber do que era feito”.

Raiza Cruz de Souza, aluna do quinto semestre de psicologia, diz que já participou de eventos similares e que isso ajuda no relacionamento com a população e que é muito satisfatório pelo carinho recebido em troca de uma simples atitude. Raiza conclui: “É importante para que possamos ver que devemos ser profissionais que pensem no bem da comunidade e não só em dinheiro”.

Os moradores do bairro Novo Horizonte também puderam fazer currículos. Para isso, receberam ajuda dos alunos do curso de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Isabela Schmidt, aluna do terceiro semestre, conta que a atividade foi legal para praticar o que é aprendido em sala de aula e que, ao conhecer as histórias das pessoas, fica torcendo para que elas encontrem um emprego.

Também foram prestados à comunidade serviços de orientação jurídica, os responsáveis por isso foram os alunos do curso de Direito. Roberta Prestes, aluna do nono semestre, destaca a importância da ligação dos estudantes com a comunidade e conta, também, que além dos adultos algumas crianças também procuraram o setor.

Outro serviço oferecido aos moradores do Novo Horizonte, foi o circuito de saúde, que contou com aferição de pressão, teste de glicemia, pesagem e medição de altura, orientação nutricional, orientação fisioterapêutica e orientação de fonoaudiologia. As alunas do quinto semestre de farmácia deram sua opinião sobre o evento. Nathália de Rezende Borin, que já trabalha na área, diz que foi uma experiência nova e Karolina Arrivabene acredita que o projeto ajudou a ter uma nova visão da profissão.

Em meio a todas essas atividades estavam os alunos do curso de Jornalismo, que ficaram responsáveis por orientar uma oficina de Fanzine e fazer a cobertura jornalística do evento. Joel Felipe Horácio, do terceiro semestre, conta que foi uma experiência muito importante, tanto pessoal quanto profissional, e afirma que foi um meio de treinar o improviso e o raciocínio rápido. “Acredito que isso ajuda a ganhar confiança para eventos futuros”.

Confira algumas fotos do evento:






Texto e fotos de Vanessa Zumstein (3º semestre de Jornalismo)

Moradores do Novo Horizonte falam sobre Unimep na Comunidade

(Foto de Vanessa Zumstein/3º semestre de Jornalismo)
(Foto de Larissa Ferreira/3º semestre de Jornalismo)

A Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) 
promoveu no último sábado, 17 de maio, a 4° edição do projeto Unimep na Comunidade, na E.E. Francisco Mariano da Costa, que fica no Jardim Novo Horizonte. A ação contou com a participação voluntária de professores e alunos de diversos cursos da instituição.

O projeto visa desenvolver atividades de cidadania em áreas como comunicação, saúde, arte e educação, em bairros carentes de Piracicaba. Nesta edição, o tema foi 'Ação pela Cultura de Paz'. Segundo a moradora do bairro, Maria Aparecida de Souza, de 40 anos, essa iniciativa é muito importante para os alunos da instituição. “É excelente. Esse tipo de evento deveria ocorrer com mais frequência na comunidade”, disse Maria.

A estudante Yasmim Emanuele acrescenta que o evento serve como inspiração para que outros venham a ocorrer no bairro e na escola. “É interessante e ajuda as pessoas da comunidade”, contou.

Ana Claudia Pimentel/3º semestre de Jornalismo

terça-feira, 20 de maio de 2014

Projeto ajuda moradores na elaboração de currículos

 Coordenadora do curso de R.H. ajuda estudante (Foto de Vanessa Zumstein/3º semestre)
Os alunos do curso de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Unimep auxiliaram moradores do Jardim Novo Horizonte na elaboração de currículos durante o Unimep na Comunidade, que aconteceu no último sábado. O atendimento ocorreu na Escola Estadual Professor Francisco Mariano da Costa.

Segundo a coordenadora do curso, Carolina Lagrotta Sanchez, até as 10h30, aproximadamente 40 pessoas foram atendidas. Já sobre o perfil do público que passou pela atividade, Carolina notou um despreparo. “Percebi que as pessoas atendidas possuem pouca experiência profissional e qualificação, o que prejudica a inserção no mercado de trabalho”, disse.

O estudante Eliseu Soares, de 14 anos, afirmou que, 
apesar de imaginar como era um currículo, sentia muita dificuldade na elaboração. "Agora estou preparado para montar um”, afirmou. Ele ainda disse que a iniciativa da Unimep foi um incentivo para o seu desenvolvimento como profissional.

Vinícius Queiroz/1º semestre de Jornalismo